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História

Resenha Histórica de Lanhas

Lanhas tem um nome de sentido arqueológico, este nome deriva do Latim Lagena - Pedras.

Este facto prova, a juntar ao achado de muitos vestígios pré-históricos nas suas redondezas, que o seu povoamento é marcado pela antiguidade. De origens remotíssimas,  é mencionada num documento de doação à Sé de Braga, datado de 1078 e, processamente, nas Inquisições de 1220 e 1290, respectivamente com o nome de San Thome de Laias. Foi vigairaria de Santiago de Caldelas, no antigo concelho de Vila Garcia. Em 1513, por força do foral concebido por D. Manuel I em Lisboa à Vila da Pica, e integrada no antigo concelho Pico dos Regalados.

A constituição oficial da freguesia de S. Tomé de Lanhas parece ter ocorrido no ano de 1758. Desse ano, existe um manuscrito redigido «aos 7 dias do mês de Março do ano de 1758», altura em que o Vigário da Freguesia, João Gonçalves Loureiro, recebia uma «Ordem Ambulatória do Exmo. Monsenhor D. Frei Aleixo de Miranda Henriques, Governador deste Arcebispado Primaz, Bispo Eleito dos Bispado de Miranda com um papel impresso produzido por partes e interrogatórios». Nesse documento, refere o vigário que «é esta terra chamada de San Tome de Lanhas da Província do Entre Douro e Minho, que pertence ao Arcebispado de Braga, Comarca de Lima, Concelho de Vila de Regalados que é de El-Rei» cita também este documento que San Thome de Lanhas apenas conta 57 pessoas de Sacramento (com mais de 7 anos), e 8 lugares: O outeiro tem 7 vizinhos, o Lugar de Quinta tem 10 vizinhos, o Lugar da Alminha tem 3, o Lugar do passo tem 11, o lugar do Sotto tem 6 vizinhos e o Lugar da Igreja tem 10 vizinhos. Em termos administrativos, a freguesia pertenceu pois, até 1855, ao concelho de Pico de Regalados. Transitou, nesse mesmo ano, por extinção daquele, para o recém-criado concelho de Vila Verde.

Em termos de património edificado, para além da Quinta do Penedo, no lugar do Souto, a requalificar em breve, tem como ponto de visita importante a Casa de Artesanato, onde se fazem pequenos objetos em madeira destinados à Madeira, a Lisboa e mesmo ao estrangeiro.

Merece, ainda, uma palavra a Igreja Paroquial de S. Tomé, com o seu Cruzeiro, no lugar da Igreja; a Capela de S. Geraldo, no lugar das Cruzes; a Capela do Senhor, no lugar do mesmo nome; e um outro Cruzeiro, no lugar dos Cantinhos. 

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